Em 2019, mais de 205 milhões de dados de brasileiros vazaram de forma criminosa. O número, revelado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, do acrônimo em inglês) mostra aumento de 493% em relação a ao ano anterior. Alguns dos escândalos recentes envolvem vazamentos de CPFs e dados pessoais e CNPJ e dados de empresas. Com os dados, criminosos podem contrair dívidas em nome de terceiros, fazer saques de FGTS e cometer crimes.

Uma das tendências que está em voga para sanar, ao menos parte do problema, é o uso de tecnologias de registro distribuído (DLT, do acrônimo em inglês). O Blockchain, parte derivado das DLTs, vem sendo implementado com intuito de trazer segurança e transparência para o proprietário dos dados. A tecnologia pode ajudar revelar quem e como os dados são utilizados, apontando para falhas no sistema e abuso no uso dos dados.

Na Scriptic, a Blockchain pode ser implementada através de plataformas como AWS e IBM Cloud. Existe a possibilidade de implementação da Blockchain pública, na qual qualquer pessoa participa da rede, ou privada, na qual a organização define quem pode participar da rede. Alguns dos passos envolvidos na criação da Blockchain incluem o desenvolvimento do protocolo de consenso e determinação das regras de interação com a rede.